Devido a obras de reformas nas pistas de rolamento dos ônibus e plataformas do terminal Santo André Oeste, a semana foi marcada por alterações nos locais de paradas no terminal central da cidade. Desde o dia 03, a Suzantur começou a obedecer parada na av. XV de novembro (linha TR 101) e também na rua Itambé (TR 103 e TR 141), embaixo do viaduto Pedro Dell’Antônia.
A partir do dia 05, nova alteração de embarque aconteceu, porém, desta vez, com a viação Guaianazes: ela deixou de fazer parada na plataforma A e começou a fazer embarque e desembarque na plataforma B.
Embora houvesse anúncios de várias formas (sonoro por um agente do terminal, pessoas da gestora da cidade e da empresa orientando usuários), o 1º dia foi marcado por certo tumulto. Houve muita confusão por parte dos usuários (o que pode ser considerado normal), e também em decorrência da forma como estava sendo feito – na 4aF - o embarque.
Os ônibus da viação Guaianazes foram transferidos para a plataforma B e estavam fazendo paradas considerando os totens fixos utilizados pela Suzantur, com um aviso anexado orientado sobre a linha em evidência.
Habitualmente, na plataforma B, param 3 linhas da Suzantur (TR 101, TR103 e TR141). No horário de pico, há um embarque duplo da TR101, porque há um totem de suporte, usado no entre pico, apenas para desembarque entre esta linha (que é operada por veículos articulados) e a 103 (operada por convencionais). O espaçamento desta plataforma entre os totens, obedece a esta característica no terminal.
Uma das falhas no embarque da viação Guaianazes na 4aF, foi desconsiderar esta peculiaridade. Seus ônibus estavam parando nestes totens, conforme um aviso anexado, determinando a linha. Se considerar o horário de pico, ambas as empresas fazem a mesma quantidade de embarques, visto que a Guaianazes habitualmente tem 4 paradas na plataforma A (linhas T27, T23, T15 e T29). Mas um detalhe não fora observado por quem solicitou aos motoristas que se guiassem pelos avisos de parada: a disposição dos totens não é a mesma que a da outra plataforma e o último ponto é puxado mais para trás. Os veículos da TR 141 que obedecem paradas neste ponto são mais curtos.
Isso gerou um transtorno durante todo o dia, porque quando havia um veículo da linha T15 parado (Hospital Mário Covas/Estação Sto. André), nenhum outro conseguia entrar, pois além do ônibus que bloqueava a entrada, também havia uma área sendo revitalizada ocupada por operários e maquinário, com faixas, redes e cones. Só esta última condição já dificultava a manobra do T15 que conseguia fazê-la com dificuldade por falta de espaço e depois que o veículo parava para embarque, nenhum outro conseguia entrar na plataforma.
o T23 só entrou porque o T15 saiu
ponto de parada da linha T23 na 4aF. Perceba a distância dele até a primeira pessoa da fila do 1º ponto. Nestas duas paradas, a Suzantur opera com articulados (veículos de 18m)
aparecem aqui os 3 totens dos 4 da plataforma: lá no início, T27; o segundo, T23; o terceiro, T29 e aqui para trás do muro, estava a T15
Tínhamos registrado “as falhas” e dissemos que se elas estivessem sendo observadas (e estavam), se novos ajustes fossem realizados, seria fácil resolvê-las. Ontem, até umas 15 h mais ou menos, a mesma condição ainda persistia. Mas, pouco antes do horário de pico uma força tarefa foi montada: além dos agentes da SATRANS, do trânsito e de funcionários da Guaianazes auxiliando motoristas e usuários, foram utilizados totens móveis com novas indicações de parada para as linhas T15 e T23, “puxadas” mais para a frente na plataforma (coisa que o Portal já havia comentado na matéria anterior – se não mudarem a disposição dos pontos com paradas móveis, alocando como na plataforma A, o problema não será resolvido) e isso deu agilidade de fluxo para os veículos, além, é claro, de melhor conforto para embarque e desembarque para os usuários.
antes estava como última, no final da plataforma, utilizando o totem vermelho da TR 141 num espaço menor
O posicionamento de parada da T23 também foi remanejado e demarcado com totem provisório
Uma outra coisa que também contribuiu para isso foi a liberação (já concretada) da parte de trás da plataforma onde estavam operários e máquinas na 4aF. Agora o veículo tem mais espaço para abrir antes de fazer a curva. Devido, então, a este conjunto de fatores, ontem, o embarque no horário de pico manteve sua característica de tradicional.
